domingo, 27 de fevereiro de 2011

Ourivesaria: Conceito

Não consigo abrir todas as portas. Vejo-as todas, muito ao longe, sem conseguir perceber porque ali estão, sem entender o porquê de colocar todas estas portas à minha disposição se muitas estão trancadas... Trncadas estão, mas será isto temporário ou permente?
Outrora, abri uma das portas, esta trouxe-me a minha maior razão para sonhar, contudo deixei as outras fechadas sem pensar duas vezes.
Tento uma vez... Duas... Três... Quarto e cinco vezes e acabo por não conseguir as restantes portas, se não se abrem agora, hão de abrir mais tarde, se eu quiser... Se eu tentar elas abrir-se-ão, um dia, mas não agora.
Adormeço, sonho...
Neste sonho consigo espreitar atrés de cada uma das portas . Em todas encontrei pratiamente o mesmo, emoções, sensações e visões, algumas boas, algumas más e outras confusas .
Na primeira sala encontrei um filme, da minha vida, dos momentos bons que já passei e dos momentos que irei passar, decidi abandonar a sala, não queria saber o que o futuro tinha para de dar.
Na segunda sala encontrei um bilhete de avião, sem destino mas com partida obrigatória. Aqui é que não posso ficar. Não quis abrir a porta da a terceira sala, decidi passar logo para a quarta, nesta vi glamour, extravagãncia, vícios, bom gosto, festas e paixão, fiquei "embriagada" com todo aquele mistério, mas sem saber se seria aquele cenário a trazer-me felicidade.
Por fim acordei, ou será que nem teria adormecido, talvez as portas se tivessem mesmo abero para mim, agora adormeci sim adormeci, num sono vazio e eterno.

Sem comentários:

Enviar um comentário