terça-feira, 19 de outubro de 2010
Pesquisa Arte Têxtil (Conceito- "Ganho")
Durante a pesquisa de mais imagens para fundamentar o meu projecto encontrei mais dois trabalhos um de uma artista japonesa (anteriormente referida no blog a propósito do meu conceito de "perda") Sugane Hara, e um segundo que é apenas uma representação têxtil sem autora conhecida, respectivamente.
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Pesquisa Arte Têxtil (Conceito- "Ganho")
Após alguma pesquisa encontrei uma obra de arte feita a partir de materiais têxteis de uma artista chamada Catherine Telford-Keogh, que se adequa ao que a meu ver seria uma representação têxtil do que é o "Ganho". Um "agregado" de cores e volumes esféricos, contudo representado de uma forma um tanto harmoniosa. Devido às condições da execução do projecto de têxteis, se optar por seguir algo dentro desta "linha", não será possível utilizar tipo de volume que esta obra tem, contudo, a minha inspiração estará de certa forma relacionada com a imagem ao lado.
Novas Ideias (Parte I)
Exploração de Ideias
Aqui apresento a minha série de exploração de ideias elaboradas no meu Diário de Projecto, estão representadas graficamente os conceitos de "PERDA", "GANHO" e "PORTAS", para posteriormente serem adequados ao trabalho de Têxteis.
Referenciais
"Costumava dizer ao seu fiel amigo, (...), que a sua memória era como a barriga do navio onde se conheceram, vasta e sombria, repleta de caixotes, de barris e de sacos onde se acumulavam os acontecimentos de toda a sua existência.
Acordada, não era fácil encontrar alguma coisa naquela imensa desordem, mas adormecida, conseguia sempre fazê-lo,tal como Mama Fresia lhe ensinara nas noites doces da sua infância, quando os contornos da realidade eram apenas um traço fino de tinta pálida.
Entrava no local dos sonhos por um caminho muitas vezes percorrido, e regressava com grandes precauções,para que as ténues visões não se despedaçassem contra a luz áspera da consciência."
Acordada, não era fácil encontrar alguma coisa naquela imensa desordem, mas adormecida, conseguia sempre fazê-lo,tal como Mama Fresia lhe ensinara nas noites doces da sua infância, quando os contornos da realidade eram apenas um traço fino de tinta pálida.
Entrava no local dos sonhos por um caminho muitas vezes percorrido, e regressava com grandes precauções,para que as ténues visões não se despedaçassem contra a luz áspera da consciência."
Isabel Allende "Filha da Fortuna"
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