Arrisco quase tudo o que hoje em dia se enquadra na minha redoma, na minha "bolha de segurança".
Vou arriscar a presença constante da minha família e amigos.
Vou arriscar a minha "nacionalidade" e a minha pátria, este país que tanto me tira e dá
Vou arriscar o meu conceito actual de vida.
Vou arriscar (quem sabe) a minha sanidade mental e a minha felicidade
Vou arriscar por quem amo e porque me amo.
Tenho "tudo a perder e tudo a ganhar", não sei se irei singrar no país que me proponho a viver, não sei o problema de eu continuar em Portugal é dos meus medos ou das minha ambições.
Mas isto sei, sei que quero sentir o medo de descobrir o que está para vir.
O que estarei eu a arriscar?
O "meu país", é isso que eu fundamentalmente arrisco, toda esta tradição, tudo o que me prende ao país que há 12 anos me "acolhe". Arrisco tudo isto pelo país onde "residem as minhas raízes", a nação que tanto tem para me oferecer, relembrar, experimentar e tirar. Holland. Isso não ponho em risco, mas arrisco tudo o resto para o assegurar.
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